A lesão do manguito rotador é uma condição comum, especialmente em pessoas que realizam movimentos repetitivos com os braços ou sofrem de algum trauma no ombro. O manguito rotador é formado por um grupo de músculos e tendões responsáveis por estabilizar a articulação do ombro, e qualquer lesão nessa região pode causar dor intensa, fraqueza muscular e dificuldade para realizar movimentos simples, como levantar o braço.
Principais causas da lesão do manguito rotador
As lesões do manguito rotador podem ser agudas ou crônicas e são causadas por diversos fatores, como:
Fatores mecânicos: Alterações nas estruturas musculoesqueléticas, como esporões ósseos ou a forma curva do acrômio, podem causar atrito no tendão do manguito rotador, resultando em lesão.
Fatores ambientais: Envelhecimento, uso excessivo do ombro, obesidade e até condições como diabetes aumentam o risco de lesões. O tabagismo também pode prejudicar a cicatrização dos tendões.
Fatores biológicos: Processos inflamatórios, baixa irrigação sanguínea nos tendões e alterações celulares contribuem para o enfraquecimento dos tendões.
Fatores traumáticos: Fraturas e luxações no ombro podem causar lesões imediatas ou piorar lesões já existentes no manguito rotador.
Sintomas mais comuns
O sintoma mais frequente é a dor na lateral do ombro, que pode começar de forma leve e piorar com o tempo, especialmente à tarde ou à noite. Outros sintomas incluem:
- Dificuldade para levantar o braço ou realizar movimentos rotacionais
- Perda de força no ombro, dificultando atividades cotidianas
- Dor que piora ao deitar sobre o ombro afetado
Se a lesão não for tratada adequadamente, pode evoluir para a necessidade de intervenção cirúrgica, que muitas vezes é realizada por artroscopia — uma técnica minimamente invasiva que utiliza uma câmera especial para avaliar e reparar a articulação do ombro.
Quando procurar ajuda?
Se você está sentindo dor persistente no ombro ou dificuldade para realizar movimentos que antes eram simples, é essencial agendar uma avaliação para diagnosticar o problema e iniciar o tratamento adequado, que pode incluir medicações, fisioterapia ou, em casos mais graves, cirurgia.
